15 novembro 2010

Scott Pilgrim Contra o Mundo


Eu assisti!
Simplesmente... ÉPICO!!!

16 outubro 2010

The Guild: Songs

The Guild: A Christmas Raid Carol

http://www.youtube.com/watch?v=q21iitT0VL4

The Guild - Do You Wanna Date My Avatar

http://www.youtube.com/watch?v=urNyg1ftMIU

The Guild - "Game On"

http://www.youtube.com/watch?v=xMrN3Rh55uM

14 outubro 2010

Preconceitos...

"Knux uses Phoenix Down"

Esse é um tema que gostaria de falar a um bom tempo, e já vinha ensaiando algumas coisas, mas nunca tive a iniciativa de escrever tudo. Andei lendo dois ótimos posts sobre o assunto. Se bem que o foco de ambos é um pouco diferente, mas se refere ao assunto.
Seguem:
Portallos - Sobre a edição de cores/raças de personagens em desenhos infantis.
http://www.portallos.com.br/2010/10/13/polemica-racismo-e-o-falso-moraliso-ate-mesmo-nos-inocentes-desenhos-animados-reflexao-desabafo/
O Movimento - Preconceito entre nerds/otakus pelo conhecimento (ou falta de).
http://moviment0.wordpress.com/2010/10/13/discriminacao-por-conhecimento/

O que vou falar no post de hoje é sobre o preconceito dentro de grupos que sofrem preconceitos.
Engraçado pensar assim, não é? Ou seria o certo? Outro dia passou na Rede Bandeirantes, no programa "A Liga" uma reportagem sobre tribos sociais. Além da cena das cosplayers falando ao Rafinha Bastos que não existe idade para sonhar, então não existe idade para se vestirem com cosplay. Achei fantástica a colocação delas. Existe outro momento que achei foda. Rafinha Bastos está na galeria do Rock, entrevistando pessoas de todos os tipos de "tribos" (roqueiros, metaleiros, hiphop, rappers, punks, emos, e whatever more...), e chega em um cara que acho que era metaleiro e... segue mais ou menos o diálogo:

Rafinha: - Você sofre preconceito por ser "metaleiro"?
Cara - Sim, as pessoas nem me conhecem e me chamam de viadinho...

Rafinha - O que você acham sobre os emos?

Cara - São todos viadinh.... ahm, é....

Poxa, o cara que respeito com o gosto musical, de roupa e estilo mas não tem um pingo de respeito pelos que são de outra "tribo". Afff...
Muita gente acha errado esse rótulo de "tribo", parece que separa as pessoas. Eu já acho que não. Isso junta pessoas parecidas. O que me revolta é isso ser usado para agredir outros ou criar uma segregação. Isso é uma merda...

Outra coisa que percebi, é o preconceito dentro de tribos. Sim, isso também acontece. Como não sou muito defensor de Star Wars, Startrek, Senhor dos Anéis, matrix e outros ícones nerds, vou falar apenas de uma situação que eu mesmo já passei.

Não é segredo para ninguém aqui no blog que sou fã de tokusatsu. Já fiz tópicos de Kamen Rider e Super Sentai, e já assisti Ryukendo e alguns episódios de Ultraman. Acho muito legal esse tipo de seriado. Esse estilo de série se encaixa na cultura otaku. Mas otakus-animes subjulgam adoradores de Tokusatsu. Já vi uma amiga minha defender de tudo quanto é jeito que anime, mangás e cosplay não são coisas de criança, mas quando eu falava (ou tentava falar) de tokusatsus, ela insistia em ser coisa de criança. Não que alguns não sejam, mas ouvir esse tipo de comentário de alguém que defende outras áreas da tribo otaku, é realmente brochante. É não consegui achar outra palavra para tal...

Robôs gigantes lutando contra monstros de borracha
igualmente gigantes numa cidade também são legais o/


Por isso eu acho uma "puta falta de sacanagem" essa história toda de preconceito ou ofensas contra pessoas que curtem músicas/séries/livros diferentes que você e seus "miguxos" curtem. Fica ai minha mensagem e quem sabe um próximo post nesse estilo. Eu gostei, e vocês?

10 outubro 2010

Hoje é 101010: a resposta definitiva para a questão fundamental


Hoje é 10 de outubro de 2010. 10/10/10. Em linguagem binária, isso significa 42. E 42 é a Resposta para a "Questão da Vida, Universo e Tudo mais". Ou ao menos é o o que Douglas Adams diz.

Muitas pessoas ficam pensando o que Adams queria dizer exatamente com "42", a resposta do Pensador Profundo no Guia do Mochileiro das Galáxias. Por que Adams escolheu este número? Há alguma conexão oculta que ninguém sabe? A CIA ou o MI6 estão envolvidos em tudo isso? Aliens de verdade, talvez?

Em 3 de novembro de 1993, ele respondeu essa pergunta na lista alt.fan.douglas-adams:

A resposta a isso é bem simples. Foi uma piada. Tinha que ser um número comum, algo não muito grande, e eu escolhi este. Representação binárias, na base 13. Essa coisa de monges tibetanos é bobagem sem sentido. Eu sentei à minha mesa, olhei para o jardim e pensei: "42 serve". E escrevi. Fim de papo.

Depois, em entrevista a Iain Johnstone, da BBC Radio 4, ele explicou que o número foi escolhido por ninguém menos que John Cleese como bordão de uma de suas esquetes. O famoso membro do Monty Python achou que era um número engraçado, e Adams o pegou emprestado para o seu livro, o que acabou virando uma constante importante por toda a sua obra.

Mas este comentário não foi o fim do mistério. Stephen Fry - um amigo de Adams - acabou entrando no debate, dizendo que este explicou para ele o porquê do 42. Fry não vai revelar o segredo, mas ele diz que é "fascinante, extraordinário e, quando você para pra pensar, é totalmente óbvio".

O que quer que seja, o número teve um impacto profundo no mundo nerd/geek. Exemplos rápidos: O conjunto de telescópios que Paul Allen, co-fundador da Microsoft, financiou para a busca por vida alienígena (o programa SETI), tem 42 parabólicas em homenagem a Adams. Quem viu Lost se lembra que 42 era um dos 6 números que apareciam em diversos momentos da série. Um dos produtores confirmou que era uma referência ao Guia do Mochileiro.

Pessoalmente, não tenho a menor ideia o que diabos isso significa. Mas eu sei que eu incluo quando jogo na loteria, sempre. Por precaução. Vai que. [Valeu, Paul Cohen!]

Fonte: Gizmodo Brasil
http://www.gizmodo.com.br/conteudo/hoje-e-101010-resposta-definitiva-para-questao-fundamental


29 agosto 2010

Top Camisetas Nerds Lvl 17

Voltando, e quase atingindo o nível Épico, volto com mais uma listagem de estampas de camisetas nerds!!!
Here we go!

03 julho 2010

Scott Pilgrim vs. The World

A trama do filme conta a história de Scott Pilgrim (Michael Cera), um roqueiro adolescente de Toronto que se apaixona pela estadunidense Ramona Flowers (Mary Elizabeth Winstead) - mas, para ficar com ela, terá que enfrentar seus Sete Maléficos Ex-Namorados.

Trailer 1

http://www.youtube.com/watch?v=xgOLmjhxVVU

Trailer 2

http://www.youtube.com/watch?v=O_RrNCqCIPE

Trailer 3

http://www.youtube.com/watch?v=DA1vOVJaH_E

Game Trailer

http://www.youtube.com/watch?v=yAY4vNJd7A8

Quadrinhos no Brasil:

16 junho 2010

Fullmetal Alchemist: Final Chapter

Nunca cheguei a escrever sobre o mangá ou o anime. Mas depois de anos acompanhando essa séries, que agora chega ao fim, me sinto obrigado a fazer um post dedicado à uma das melhores séries já publicadas:
Fullmetal Alchemist!


Comecei a acompanhar a série ainda no seu início, em meados de 2007 (eu acho!). Vi uma reportagem no site Herói, onde tinha uma imagem do Partor Cornélio com o braço transmutado em uma arma. Já pensei que seria um anime de tiro, tipo Trigun, mas ao ver o primeiro episódio, e vendo a cena macabra da transmutação humana, eu pirei e viciei na série.

Acompanhei o anime até o fim, e também o filme, com um final que deixou aquele gostinho de quero mais. E descobri que o mangá segue uma história diferente. Pirei pela segunda vez e comecei a lê-lo na net, e comprá-lo pela JBC. Mas como a editora brazuca tá atrás dos scanlators, li boa parte antes na net. E estava louco para ver o final. E ele veio essa semana. Magnífico, nada menos do que podemos esperar da autora, Hiromu Arakawa, que me surpreendeu desde o começo, com mortes de personagens que eu adorava e curtia. Com o final se aproximando, muitas coisas "absurdas" aconteceram, mas sempre com um motivo e bem explicadas. A narrativa é fantástica e fiquei animado em acompanhar alguma outra série dela.

Contém spoilers:
Mas vamos ao final. Algo que eu nem imaginava que aconteceria. Depois de me surpreender com o Roy perder a visão, Ed toma uma surra do "Pai", e Al se sacrifica para trazer de volta o braço do irmão, que detona o homunculus original. O homunculus volta ao portão e encontra "Deus", que o manda de volta para dentro do portão.
Ao ver o irmão morto, Ed se pergunta como traze-lo, e o Hoemhein se oferece a ser o sacrifício para trazê-lo de volta, mas Ed diz que Al não gostaria de saber que foi usado uma pessoa para ser trazido de volta. Então Ed sacrifica algo muito maior para trazer o seu irmãozinho de volta: O seu poder de alquimia.
Dois anos se passam, e os dois decidem viajar pelo mundo e aprender novas coisas para poder salvar mais pessoas. Ed vai para o oeste sozinho, e Al vai com duas quimeras para o Leste, para Xing, aprender as técnicas de lá.

Deixo agora a imagem final do mangá:


"Não se pode aprender algo de uma lição sem dor, já que não se pode ganhar algo sem algum sacrifício. Mas quando essa dor é superada e a lição incorporada, o resultado é um coração infalível, de AÇO"
(Arakawa Hiromu, Frase final de FullMetal Alchemist, Vol. 27 cap. 108, 10/06/2010)

23 maio 2010

Dia da Toalha! - Tributo a Douglas Adams!, 25/05

''Mas o que é o Dia da Toalha?
O Dia da Toalha é um dia escolhido para homenagear o autor da série O Guia do Mochileiro das Galáxias, Douglas Adams.

Por que o dia 25/05?
O Dia da Toalha era para ser um dia de luto, mas isso deixaria todos demasiadamente tristes e ninguém trabalharia bem, logo não produziriam bem e então criariam prejuízos para seus chefes que então perderiam lucros e por conseqüência iriam a falência e todos perderiam seus empregos e a economia entraria em colapso. Então tornou-se um modo de demonstrarmos nosso respeito à esse dupal mingo. Primeiramente, havia sido escolhida uma data uma semana depois de seu falecimento, mas como não deu tempo de organizar, passou para duas semanas após. Os fãs então podem perguntar: Por que não 42 dias? e então responderemos: porque 42 dias é muito tempo, alguma nave vogon poderia chegar e eliminar o planeta para a construção de uma via expressa.

E como funciona esse Dia da Toalha?
Simples. Durante o dia todo você deve carregar consigo uma toalha!

Como assim? Carregar uma toalha? Isso seria muito vergonhoso? O que as pessoas iriam pensar?
Realmente você deveria carregar a toalha o dia inteiro. Você poderá ser criticado ou mesmo considerado louco ou estranho, mas aí, você pode se esconder atrás da toalha até essas pessoas irem embora. Esse tipo de pessoa parece a Terrível Besta Voraz de Traal (isso este animal acha que se você não pode lhe ver, ele também não pode te ver).

E por quê uma toalha?
Eis o que o Guia do Mochileiro das Galáxias diz sobre toalhas:
A toalha é um dos objetos mais úteis para um mochileiro interestelar. Em parte devido a seu valor prático: você pode usar a toalha como agasalho quando atravessar as frias luas de Beta de Jagla; pode deitar-se sobre ela nas reluzentes praias de areia marmórea de Santragino V, respirando os inebriantes vapores marítimos; você pode dormir debaixo dela sob as estrelas que brilham avermelhadas no mundo desértico de Kakrafoon; pode usa-la como vela para descer numa minijangada as águas lentas e pesadas do rio Moth; pode umedecê-la e utilizá-la para lutar em um combate corpo a corpo; enrolá-la em torno da cabeça para proteger-se de emanações tóxicas ou para evitar o olhar da Terrível Besta Voraz de Traal (animal estonteantemente burro, que acha que, se você não pode vê-lo, ele também não pode ver você - estúpido feito uma anta, mas muito, muito voraz); você pode agitar a toalha em situações de emergência para pedir socorro; e naturalmente pode usá-la para enxugar-se com ela se ainda estiver razoalvemente limpa.
''

15 maio 2010

Top Camisetas Nerds Lvl 16

Ressurgindo do limbo, eis que volta a série de camisetas nerds!!!

Mais um top 5!




05 maio 2010

Teoria das Esferográficas

Formulada por um certo Veet Voojagig, um jovem e tímido estudante da Universidade de Maximegalon, que seguiu uma carreira brilhante estudando filologia arcaica, ética transformacional e a teoria ondulatória-harmônica da percepção histórica, e que, após uma noite bebendo Dinamite Pangaláctica com Zaphod Beeblebrox, começou a ficar obcecado com o que teria acontecido com todas as esferográficas que ele havia comprado nos últimos anos.

Seguiu-se um longo período de pesquisas meticulosas, durante o qual Voojagig visitou todos os principais centros de perdas de esferográficas da Galáxia, e terminou formulando uma curiosa teoria que se popularizou muito na época. Em algum lugar no cosmos ― afirmou ele ― , além de todos os planetas habitados por humanóides, reptilóides, peixóides, arvoróides ambulantes e tons de azul superinteligentes, haveria também um planeta habitado exclusivamente por seres vivos esferografóides. E era para esse planeta que iam todas as esferográficas perdidas e abandonadas, escapulindo por buraquinhos no espaço para um mundo onde elas podiam viver uma vida esferografóide, reagir a estímulos de caráter eminentemente esferografitico ― em suma, levar a vida com que sonha toda esferográfica.

Como teoria, isso era bastante interessante. Mas, um dia, Veet Voojagig resolveu afirmar que havia descoberto esse planeta, onde teria trabalhado por algum tempo como chofer de uma família de canetas verdes baratas de ponta retrátil. Então Voojagig foi internado, escreveu um livro e terminou como exilado tributário, que é o que costuma acontecer com aqueles que fazem papel de bobo publicamente.

Quando, um dia, foi enviada uma expedição para as coordenadas espaciais onde, segundo Voojagig, se encontraria o tal planeta, acharam apenas um pequeno asteróide cujo único habitante era um velhinho, o qual vivia afirmando que nada era verdade, se bem que mais tarde constatou-se que ele estava mentindo.

Porém permaneceram sem resposta duas questões: a misteriosa quantia anual de 60.000 dólares altairenses depositada na sua conta, em Brantisvogan; e, naturalmente, a lucrativa empresa de comércio de esferográficas de segunda mão de propriedade de Zaphod Beeblebrox.

04 abril 2010

Um pouco mais sobre o Guia do Mochileiro

Publicado originalmente em: http://soulsofdeath.blogspot.com/2010/04/6-x-9-42.html

Bem, era de se esperar que mais cedo ou mais tarde eu voltasse a falar desse tema. É simplesmente a série de livros que li e mais gosto ever. Com um senso de humor peculiar, Douglas Adams dá a vida a uma série de personagens e acontecimentos, ao meu ver épicos.

Bom, começaremos do inícil:
YEAH! REALLY!

A história do livro começa com o pacato Arthur Dent acordando em sua pacata casinha, em uma pacata cidadezinha da Inglaterra, e sua vida vem abaixo quando descobre que sua casa está para ser demolida para a construção de uma estrada. Revoltado, ele se deita a frente dos tratores para que sua pequena casinha não seja destruída, como dito pelo homem que está a frente da operação, pelo progresso. Sua situação muda (muda?) quando seu amigo de tempos, Ford Prefect lhe faz um convite para uma cervejinha para relaxar e contar um segredo. Relutante, Arthur vai com ele e deixa a casa para trás. Durante a conversa e muita cerveja, Ford explica que ele não é da terra e veio de um planeta bem distante, e é um pesquisador para a maior enciclopédia já escrita, o Guia do Mochileiro das Galáxias. Ah, e que a terra está para se destruída.
Os Vogons, seres bizarros e mal humorados surgem nos céus e comunicam que a terra será destruída para a construção de uma via hiper espacial. E é. Só sobrando os dois, Arthur e Ford que se infiltram em uma nave da esquadrilha vogon e pegam uma carona, até serem descobertos e jogados no Espaço...

Com isso são resgatados pela nava Coração de Ouro, uma nave movida a Improbabilidade Infinita! Nela estavam, improvavelmente, o Presidente do Universo recém eleito Zaphod Beeblebrox, e uma outra terrestre, Trician McMillan (agora Trillian), e o personagem que eu maid admiro ever, Marvin, o Andróid Paranóide, dotado de personalidade humana, e com um cérebro do tamanho de um planeta, ele é extremamente depressivo (e engraçado nessas horas).
PC x MAC
Mentira... Marvin Versão Série dos anos 80 x Filme 2005

Vou parar de contar o enredo, pois sempre me empolgo. Tentarei explicar agora algumas das máximas eternizadas pela série, e que eu sempre tive curiosidade ao ler os nomes dos Títulos dos Volumes. Vamos lá:


- O Guia do Mochileiro das Galáxias (Vol. 1):
A história data do final da década de 70, e o Guia é como se fosse uma wikipédia galática, onde várias pessoas contribuem para o seu enriquecimento. O guia possui em sua capa os dizeres em letras amigáveis: "Não entre em pânico" ("Don't Panic" em inglês).
Possui todo o tipo de verbete e indicações variadas sobre tudo no universo.

- O Restaurante do Fim do Universo (Vol. 2):
Quando li o título, pensei em se tratar de um restaurante nos confins do universo, mas não. É algo ainda mais fantástico e maluco. Um restaurante que abre instantes antes do universo acabar. Isso mesmo, os personagens presenciam essa viagem temporal (essa e outras) até o momento onde o universo acaba. Pode parecer caro (e é!!!) jantar vendo o universo se acabar, mas não é. Basta depositar alguns centavos Altarianos na conta do restaurante no seu tempo, e quando chegar no tempo do fim do universo, os juros sobre esses poucos centavos lhe garantirão uma ótima refeição! Ah, e pouco antes do universo acabar, você voltará ao seu tempo, tá?

- A Vida, o Universo e Tudo mais (Vol. 3):
A resposta para a "Questão fundamental sobre a Vida, o Universo e Tudo Mais" foi encontrada pelo segundo computador mais potente da história do universo, o Pensador Profundo. A resposta é "42".
"Ah! Vocês nunca souberam qual é a pergunta!", responde o super computador aos seres que o construiu e o fizeram a pergunta. E ficou a cargo dele, projetar e construir o maior computador já criado, com organismos vivos que interagissem entre si e depois de 6 bilhões de anos descobrissem a pergunta para resposta fundamental da vida, o universo, e tudo mais. Esse computador estaria sendo vigiado de perto por seres super inteligentes, que acompanhariam a experiência por todo esse tempo. Esse computador viria a ser chamado de "Terra" e os seres seriam conhecidos como "ratos".

- Até mais e obrigado pelos peixes (Vol. 4):
Como explicado no livro, o ser humano é a terceira raça mais inteligente vivente na Terra. A primeira é logicamente os seres pandimensionais, que outrora projetaram o Pensador Profundo, e hoje nos vigiam em forma de ratos. A segunda raça mais inteligente é a dos Golfinhos, que sempre souberam da iminência da destruição da Terra, e tentavam nos avisar (sem sucesso) sobre isso, fazendo piruetas e saltos, enquanto os alimentávamos. Nós, muito burros não entendemos, e momentos antes da Terra ser destruída, eles foram embora, mas deixaram uma mensagem: "Até mais, e obrigado pelos peixes".

- Praticamente inofensiva (Vol. 5):
Em certa cena, Arthur Dent fica curioso em saber o que o Guia fala sobre a Terra. E encontra a seguinte descrição: "Inofensiva". Ao protestar, Ford lhe informa que já enviou à base uma nova descrição que aumentou o verbete, mudando para: "Praticamente Inofensiva".

A série ainda esconde vários outros segredos e máximas, como a do título desse texto. Viagens espaciais e temporais, regadas de muito bom humor e uma linguagem extremamente atual (apesar da data da primeira publicação).

Pretendo falar mais da série em outros textos, e até publicar partes, como já fiz no meu outro blog (http://infinite-blast.blogspot.com/search/label/Douglas%20Adams).

Aqui vai um guia de referência a alguns termos:
http://www.naoentreempanico.com.br/

O trailer do filme:

http://www.youtube.com/watch?v=MbGNcoB2Y4I

E até a próxima, e não esqueçam a sua toalha!!!

14 fevereiro 2010

42

Qual a resposta para a "Pergunta Fundamental da Vida, do Universo e Tudo Mais"?

Foi o que os seres pandimensionais hiperinteligentes perguntaram ao Segundo Maior Computador já criado, o "Pensador Profundo"
O computador disse que em sete milhões e quinhentos mil anos, poderia responder a essa pergunta.
E foi o que fizeram seus descendentes, depois desse tempo todo. Foram até o Pensador Profundo, conferir a resposta. E sim, ele tinha uma resposta, e muito simples: 42!
Essa "a Resposta para a Pergunta Fundamental da Vida, do Universo e Tudo Mais".
Diante do descontentamento dos seres Pandimensionais, O Pensador Profundo, lhes disse que eles nunca souberam exatamente qual era a pergunta.
Confusos, os descendentes perguntaram ao Pensador Profundo, qual era a pergunta então. Mas ele não era capaz de responder, afinal ele era o segundo maior computador do universo. Mas poderia projetar um computador de tamanha complexidade, que poderia enfim calcular qual a pergunta para a Resposta Fundamental. Ele deveria rodar por durante dez milhões de anos, e que a vida orgânica fará parte de sua matriz operacional. E ele terá um nome também. Se chamará "Terra".

O Guia do Mochileiro das Galáxias - Douglas Adams

30 janeiro 2010

Cadê a sua toalha?

As vezes que estou com meus amigos, faço a piada da toalha: "Está com a sua toalha na mochila?"
Poucos entendem. Só os poucos que leram (ou viram o filme) "O Guia do Mochileiro das Galáxias" sabem o quão importante é ter em posse uma toalha. E o significado imenso do número 42, mas isso fica para um próximo post.
Vamos às utilidades de uma toalha, citadas no Guia:

O Guia do Mochileiro das Galáxias faz algumas afirmações a respeito das toalhas.
Segundo ele, a toalha é um dos objetos mais úteis para um mochileiro interestelar. Em parte devido a seu valor prático: você pode usar a toalha como agasalho quando atravessar as frias luas de Beta de Jagla; pode deitar-se sobre ela nas reluzentes praias de areia marmórea de Santragino V, respirando os inebriantes vapores marítimos; você pode dormir debaixo dela sob as estrelas que brilham avermelhadas no mundo desértico de Kakrafoon; pode usá-la como vela para descer numa minijangada as águas lentas e pesadas do rio Moth; pode umedecê-la e utilizá-la para lutar em um combate corpo a corpo; enrolá-la em torno da cabeça para proteger-se de emanações tóxicas ou para evitar o olhar da Terrível Besta Voraz de Traal (um animal estonteantemente burro, que acha que, se você não pode vê-lo, ele também não pode ver você ― estúpido feito uma anta, mas muito, muito voraz); você pode agitar a toalha em situações de emergência para pedir socorro; e naturalmente pode usá-la para enxugar-se com ela se ainda estiver razoavelmente limpa.
Porém o mais importante é o imenso valor psicológico da toalha. Por algum motivo, quando um estrito (isto é, um não-mochileiro) descobre que um mochileiro tem uma toalha, ele automaticamente conclui que ele tem também escova de dentes, esponja, sabonete, lata de biscoitos, garrafinha de aguardente, bússola, mapa, barbante, repelente, capa de chuva, traje espacial, etc, etc. Além disso, o estrito terá prazer em emprestar ao mochileiro qualquer um desses objetos, ou muitos outros, que o mochileiro por acaso tenha "acidentalmente perdido". O que o estrito vai pensar é que, se um sujeito é capaz de rodar por toda a Galáxia, acampar, pedir carona, lutar contra terríveis obstáculos, dar a volta por cima e ainda assim saber onde está sua toalha, esse sujeito claramente merece respeito.

O Guia do Mochileiro das Galáxias - Douglas Adams

27 janeiro 2010

Eu venho em paz! Levem-me ao seu lagarto!

Bom dia, tarde, noite, pessoal!
Depois de muito tempo, volto com outro texto genial da série "O Guia do Mochileiro das Galáxias".
Como é ano eleitoral, e acabei de ler esse trecho no livro, resolvi postar, para se alguém ler, pensar bem em qual "lagarto" votar esse ano.
Boa leitura.

(...)
Após um longo e angustiante momento no qual se ouviram estrondos e resmungos de maquinaria destruída, de lá saiu, descendo pela rampa, um enorme robô prateado, com trinta metros de altura.
Ele fez um gesto, levantando a mão.
- Eu venho em paz - anunciou ele, acrescentando após um longo momento de esforço adicional - levem-me ao seu lagarto.
Ford Prefect, é claro, tinha uma explicação para aquilo tudo, enquanto assistia com Arthur às repetidas reportagens frenéticas na televisão que, por sinal, não tinham nada a dizer, além de anunciar que a coisa tinha causado um prejuízo tal, avaliado em tantos bilhões de libras e que tinha matado aquele outro número completamente diferente de pessoas, e depois repetiam tudo novamente, porque o robô, desde então, estava prostrado, balançando levemente o corpo e emitindo pequenas mensagens de erro incompreensíveis.
- Ele vem de uma democracia muito antiga, sabe...
- Você está querendo dizer que ele vem de um mundo de lagartos?
- Não - respondeu Ford que, àquelas alturas, já estava um pouco mais racional e coerente do que antes, tendo finalmente sido forçado a tomar uma xícara de café -, nada tão trivial. Nada assim tipo isso tão compreensível. No mundo dele, as pessoas são pessoas. Os líderes é que são lagartos. As pessoas odeiam os lagartos e os lagartos governam as pessoas.
- Ué - comentou Arthur -, achei que você tinha tido que era uma democracia.
- Eu disse - afirmou Ford. - E é.
- Então - quis saber Arthur, torcendo para não soar ridiculamente estúpido -, por que as pessoas não se livram dos lagartos?
- Isso sinceramente nunca passou pela cabeça delas - disse Ford. - Como elas têm direito de voto, acabam supondo que o governo que elegeram é mais ou menos parecido com o governo que querem.
- Quer dizer que eles realmente votam nos lagartos?
- Ah, sim - disse Ford, dando de ombros -, é claro.
- Mas - perguntou Arthur, sem medo de ser feliz - por quê?
- Porque, se deixam de votar em um lagarto - explicou Ford -, o lagarto errado pode assumir o poder. Você tem gim?
- O quê?
- Eu perguntei - disse Ford, com um tom crescente de impaciência entranhando-se em sua voz - se você tem gim.
- Vou ver. Conte-me sobre os lagartos.
Ford deu de ombros novamente.
- Algumas pessoas dizem que os lagartos são a melhor coisa que já lhes aconteceu - explicou ele. - Elas estão completamente enganadas, é claro, completa e absolutamente enganadas, mas é preciso que alguém tenha a coragem de dizer isso.
- Mas isso é terrível - disse Arthur.
- Olha, meu camarada - disse Ford -, se eu ganhasse um dólar altairiano cada vez que eu ouvisse um fragmento do Universo olhando para o outro fragmento do Universo e dizendo "Isso é terrível", eu não estaria sentado aqui como um limão procurando por um gim. Mas não ganho e aqui estou. (...)

Até Mais e Obrigado Pelos Peixes - Douglas Adams